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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

VMB (EM ANO ELEITORAL) VERSUS GRANDES FESTIVAIS

Na noite de ontem, sintonizei a MTV para assistir ao Video Music Brasil (é com “S”, mesmo, consultei meu amiguinho Google). Confesso que não saio dizendo por aí que sou fã da MTV, que a Dani Calabresa é a minha musa inspiradora e que eu considero o Comédia MTV como melhor programa de humor da TV brasileira na atualidade. Embora seja verdade.

O evento de ontem prometia, mas não cumpriu. Não por culpa da organização, do streaming, da emissora. Mas por causa das Famílias presentes (Restart, Hori, NX Zero, e por aí vai). Foram cinco prêmios para a Banda Restart: Clipe do ano, Pop, Revelação, Hit do Ano e Artista do Ano. Peraí. Se é “Artista”, no singular, não deveria ser pra “uma pessoa só”. Caso contrário, a categoria deveria se chamar “ArtistaS do Ano”.

Não é essa a questão. Outros artistas que mereciam realmente ganhar a premiação foram deixados de lado, como Arnaldo Antunes, Skank, Pitty (na categoria Clipe do Ano). Já passou.

Não sou dessa época, e é até meio bobo eu dizer que sinto falta dos Grandes Festivais da década de 1960. Antes que alguém me critique, eu acesso o Youtube, minha gente. E o quão bom é assistir à música de qualidade, sendo avaliada da melhor maneira, e ainda mais, música sob censura, onde qualquer letra foram do “modelo governista de suficiência” era vetado, e sabe-se lá o que acontecia com os compositores/cantores das mesmas. Está certo que hoje muita coisa mudou, em termos de música, estilo, público, política, afinal cerca de cinquenta anos se passaram! Mas, vamos analisar pela qualidade das letras das músicas? Comparemos uma dita “Disparada” de Geraldo Vandré com “Te Levo Comigo” da banda Restart. É notório que comparações não precisam ser feitas. Aliás, nem dá pra se fazer. Imagino daqui a alguns anos, colegas meus, ao trabalharem com letras de músicas com seus alunos, dizendo assim: “Analise o campo semântico da música ‘Alguém que te faz sorrir’ da banda Fresno”. Precisa de mais algum exemplo?

Uma coisa que me marcou foi uma frase do Cazé durante a apresentação da premiação de alguma categoria. Ele disse que os vencedores que estavam ali foram escolhidos pelo público, e que o público tinha que fazer valer suas escolhas também no dia três de outubro. Pra mim foi uma indireta querendo dizer: jovens, vocês escolheram mal no VMB; não vão fazer isso no dia três de outubro também, ok? Mas, a interpretação é de cada um.

Espero que a nossa música, e também a nossa política possam ter salvação, pois se as eleições forem iguais à votação para o VMB, algumas “famílias de pessoas alienadas” podem ser escolhidas injustamente. Consciência, juventude.

sábado, 11 de setembro de 2010

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